Com curso sobre desmontagem de resíduos eletroeletrônicos programado para 20, 21 e 22 de maio próximo na UFRR (Universidade Federal de Roraima), o Projeto ReciclaON realizou a etapa de visita diagnóstica em Boa Vista na segunda quinzena de março passado.
Houve também contatos na SEMMA (Secretaria Municipal de Meio Ambiente) de Boa Vista no dia 17, para coletar informações sobre o planejamento existente na Capital para associações de catadores e reciclagem, além de apresentar proposta de avanços do ReciclaON, realizado pelo Instituto Gea com apoio financeiro do Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal.

Associação Cata Tudo
A Equipe Gea visitou a Associação Cata Tudo no Município de Caracaraí (foto) para divulgar o curso de destinação adequada de resíduos eletroeletrônicos, que abordará, entre outros, a segurança no manuseio de equipamentos, sua destinação correta e cálculo de preço de mercado.
A Cata Tudo está em fase de reativação das atividades e anunciou uma parceria com o projeto Casa Yanomami, que tem como objetivo a retirada de resíduos sólidos de aldeias de povos originários. A Associação também está participando da fundação da Rede de Catadores da Amazônia Legal (RECAL), que busca integrar associações de diferentes Estados da região para fortalecer a comercialização de materiais recicláveis.
Também foi feita visita ao Centro de Compostagem. Em funcionamento desde janeiro de 2024, o Centro de Compostagem faz parte de um dos projetos da Associação Voluntários para o Serviço Internacional Brasil (AVSI Brasil), denominado Boa Vista Acolhedora. Esse projeto teve início em 2021 e foi concluído em 2024, sendo financiado pela União Europeia, com o apoio da Fundação Banco do Brasil.
Com a finalização do projeto “Boa Vista Acolhedora”, foi fundada a Associação Amazônia Ecologia Integral, organização sem fins lucrativos que contrata os colaboradores do Centro de Compostagem. A AVSI Brasil é a organização fundadora dessa associação.
A equipe do Gea sugeriu que fosse implantado um centro de desmontagem de resíduos eletroeletrônicos dentro do Centro de Compostagem, com ferramentas adequadas e um espaço físico apropriado, prevendo: treinamento de múltiplos colaboradores para desmontagem de equipamentos, instalação de infraestrutura com ferramentas e bancadas, comercialização das peças ou dos equipamentos recondicionados, além de parcerias com compradores e apoio na logística de destinação dos materiais reaproveitáveis.