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Reciclar outros materiais

Além dos materiais recicláveis já bem conhecidos, existem outros resíduos com os quais lidamos todos os dias. Alguns até podem causar problemas à saúde. Veja abaixo as informações e possibilidades de reciclagem.

Lâmpadas Fluorescentes

As lâmpadas que emitem gases, como as lâmpadas de vapor de mercúrio, de vapor de sódio e de luz mista, contêm substâncias nocivas ao meio ambiente e aos seres vivos : metais pesados, onde se sobressai o mercúrio metálico.

Existem várias empresas no Brasil que reciclam essas lâmpadas, separando os componentes para encaminhamento ao mercado. Entretanto esse processo é mais caro que o valor dos materiais finais obtidos, portanto, ao contrário dos materiais recicláveis comuns, como plástico, vidro e metais, essas empresas exigem pagamento para desenvolvê-lo.

Devido à obrigatoriedade determinada pela Lei 12.305/10, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, as empresas produtoras colocaram à disposição da população locais para a coleta de lâmpadas, com o objetivo de enviá-las com segurança para reciclagem. Verifique no endereço www.reciclus.org.br os locais de entrega voluntária em todo o Brasil.

Como estamos sediados em São Paulo, fizemos uma pesquisa detalhada dos pontos onde se pode levar lâmpadas para reciclar na cidade. A lista segue abaixo, disponível para download.

Pilhas e Baterias

As pilhas e baterias não são resíduos comuns, como plásticos, vidros etc., porque têm em sua composição não somente metais comuns, como cobre, alumínio e/ou ferro, mas também metais pesados, como zinco, chumbo, mercúrio e outros. Esses elementos, quando liberados no meio ambiente, podem contaminar a água e o solo, causando graves problemas aos seres vivos. Sua reciclagem implica em abrir as pilhas em ambiente seguro, recuperar todos os elementos contaminantes, separar as partes metálicas e somente então enviar cada componente como matéria-prima para outros processos. E isso custa caro.

Antes de entregar suas pilhas em algum recipiente coletor, seja em empresas, shoppings ou condomínios, VERIFIQUE qual a destinação final. Pergunte, se informe, confirme informações. Lembre-se: somente a presença de um coletor ou lixeira especial para coleta de pilhas não garante que elas estejam sendo recicladas.

Veja abaixo a lista de locais, em São Paulo, conferidas pelo GEA, onde as pilhas e baterias recolhidas são efetivamente enviadas para reciclagem.

Pneus

Os pneus causam problemas quando descartados e misturados ao lixo comum, pois não podem ser colocados em aterros sanitários, uma vez que tendem a subir e sair à superfície. Os pneus costumam ser dispostos inadequadamente pela população, assoreando rios e lagos e constituindo-se em focos de incêndios ou proliferação de insetos transmissores de doenças. Sabe aquele “fundinho” do pneu? Ele se enche de água e é um ótimo criadouro para mosquitos de dengue, pernilongos e outros.

Os pneus não se degradam naturalmente, por isso, um pneu descartado incorretamente vai ficar causando problemas por tempo indefinido.

Para descartar corretamente os pneus, entregue-os em empresas que fazem a comercialização desses produtos novos, normalmente eles recebem pneus usados. No site ecycle.com.br é possível descobrir o local mais próximo de sua casa. Lembre-se sempre de ligar antes, para saber se o posto de recebimento continua funcionando.

Entulho

Entulho é o nome genérico do resíduo resultante das atividades relacionadas à construção civil, constituído por fragmentos ou restos de tijolos, argamassa, aço, madeira, azulejos etc.

O entulho forma uma parcela importante na composição do lixo das cidades. No município de São Paulo estima-se que são geradas diariamente 18,5 mil toneladas de resíduos desse tipo (PGIRS-SP/2014).

Atualmente existem, em várias cidades do Brasil, locais chamados Ecopontos ou Postos de Entrega Voluntária, para onde a população pode levar recicláveis, móveis velhos, restos de poda e também entulho de construção civil, para serem reciclados ou aproveitados. Geralmente, o limite por pessoa é de 1 metro cúbico por dia (o que equivale a uma caixa-d´água de 1000 litros). Para conferir o local mais próximo de sua casa, acesse o site da prefeitura de sua cidade (em São Paulo:www.prefeitura.sp.gov.br).

Óleo de Cozinha

Certamente você já ouviu dizer que o óleo contamina a água. E é verdade.

É comum termos consciência de que é inadequado colocar o óleo da fritura na pia mas, via de regra, não sabemos o que fazer com ele.

A água contendo óleo é difícil de ser tratada, entope os encanamentos das moradias, a caixa de gordura e as tubulações das ruas. Um único 1 litro de óleo é capaz de poluir até 25 mil litros de água (http://site.sabesp.com.br/site/interna/Default.aspx?secaoId=82).

Verifique se há um programa de coleta seletiva de óleo no seu condomínio ou empresa onde trabalha, para onde você possa, com facilidade, mandar seu vasilhame cheio.

O site www.ecycle.com.br mostra o local de coleta mais próximo de sua casa e o http://ecoleo.org.br/ traz mais informações sobre o tema.

Em último caso, se não tiver como mandar para reciclagem, descarte a embalagem fechada junto com o lixo orgânico da cozinha. Nunca despeje o óleo na pia, no ralo ou no vaso sanitário.

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