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Conheça o Professor Gustavo Ramos, do curso de Artes e Grafite

Professor desde janeiro de 2023 no Projeto Jovens Caminhos, realizado pelo Instituto Gea, com apoio da Petrobras, o grafiteiro Gustavo Ramos diz que um de seus desafios mais agradáveis foi ensinar uma senhora de 63 anos a desenhar do zero e ver que deu certo. “De certa maneira, ela absorveu informações que ajudaram a criar desenhos autênticos no ritmo e do gosto dela”, afirma esse jovem de 27 anos, que pratica a Arte como autônomo e despertou para a paixão ainda criança. 

Gustavo define seus grafites como de estilo mais tradicional, de rua, geralmente com letras e personagens. Gosta de usar bastante as cores roxa, vermelho e laranja. Criou a própria empresa, a Pinturas Artgraf. 

Gustavo Ramos, após concluir o Ensino Médio, fez o curso de Ilustrador na EBAC (Escola Britânica de Artes Criativas e Tecnologia) e chegou ao Jovens Caminhos a convite das fundadoras do Instituto Gea, que conheceu em 2018, quando participou, como voluntário, de várias pinturas de muros que ladeiam faixas de dutos da Petrobras, no âmbito do Projeto Faixa Limpa.

Grafite valorizado

Dedicar-se a ações comunitárias é um dom de Gustavo. Ele elogia o Projeto Jovens Caminhos, que tem o apoio da Petrobras, e incentiva quem gosta de desenhar a participar: 

“É uma ótima oportunidade para jovens e adultos acrescentarem sabedoria, com informações sobre arte e tecnologia. Uma das coisas mais legais do projeto é a valorização e a importância dadas ao grafite em específico pois, mesmo que venha crescendo no Brasil, ainda falta muito do olhar da sociedade como uma profissão e uma área profissional a ser respeitada. E esse trabalho de promover um curso profissionalizante é pioneiro”, testemunha. 

Gustavo viu-se rabiscando os primeiros traços dessa arte urbana ainda criança, despertado pelo gosto pelos desenhos e por um grafite exposto perto de casa. Havia um personagem envolto em petróleo como forma de protesto contra as guerras e ao lado algumas letras no estilo wild style (selvagem). “Ficava tentando desenhar igual. Acho que isso me influenciou muito a gostar do submundo do grafite, que é sair pintando pelas ruas e fazer grafites com letras e personagens no estilo mais tradicional”, descreve o professor do Jovens Caminhos.

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