Reconhecer o papel dos APAs e ACSs como disseminadores de conhecimentos sobre saúde e boas práticas ambientais foi o objetivo da homenagem que o Instituto Gea realizou na manhã de 17 de abril no CEU (Centro Educacional Unificado) de Vila Alpina (foto abaixo).
APAs são agentes de promoção ambiental e ACSs são agentes comunitários de saúde da Prefeitura de São Paulo que receberam do Gea formação sobre o Projeto Faixa Limpa II e se tornaram grandes parceiros, ampliando o alcance das informações sobre cuidados e boa convivência com a faixa de combustíveis da Transpetro.
A cerimônia reuniu 27 dos 46 homenageados em encontro descontraído e de agradecimentos. Também participaram gerentes do PAVS (Programa Ambientes Verdes e Saudáveis) da Prefeitura, igualmente dedicados a levar orientações do Faixa Limpa II à população.
Elo com a comunidade
“Achamos relevante reconhecer o esforço do PAVS, tanto quanto dos APAs e ACSs, para disseminação de informações à comunidade sobre a faixa de dutos. Eles são importante elo das atividades do Gea, das informações e orientações entre saúde, meio ambiente e a comunidade”, afirma Elisabete Faustino dos Santos, técnica do Gea que idealizou a confraternização.
Estão nas faixas de dutos da Transpetro 13 das 21 UBS (Unidades Básicas de Saúde) instaladas na região de Sapopemba-Vila Prudente. Além de 20 agentes comunitários de saúde, foram homenageados 13 agentes de promoção ambiental e 13 gerentes do PAVS. Todos receberam brindes de lembrança.
“O Gea agregou muito à equipe PAVS, permitindo trabalhar de forma mais realista nosso eixo água-ar-solo. Vamos utilizar a metodologia Gea em todo nosso calendário ambiental e ativar nas escolas e nas comunidades esse olhar de atenção à saúde e às mudanças climáticas”, afirma Daniele Cassaniga, gestora local do PAVS Sapopemba.
A parceria vem desde o ano passado e agradou também a APA Nathalia Tareto. “A comunidade realmente aderiu. Teve encontro que reuniu 50 moradores”, saudou ela. Outro APA, Arthur Trindade, elogiou a metodologia de capacitação realizada pelo Gea: “Pudemos replicar para os agentes de saúde informações sobre como esse território é vulnerável, os perigos relacionados às faixas de duto e os impactos sobre a comunidade”, disse.
Além de capacitações temáticas, o Faixa Limpa II promoveu mutirões em faixas por onde passam combustíveis da Transpetro, que apoia o projeto por meio de convênio com o Gea.
Técnica Elisabete, do Gea, fala da importância dos agentes ambientais e de saúde como multiplicadores de conhecimento
