Um jardim de chuva e uma biovaleta são as soluções recomendadas para a faixa de dutos que atravessa o Jardim Novo Campos Elíseos, em Campinas (SP), local caracterizado por acentuado declive e que se transforma em um curso de água em dias de muita chuva. O projeto foi desenvolvido pela engenheira Juliana Alencar para o Projeto Faixa Limpa II e foi apresentado aos moradores em 28 de março passado, na presença das equipes do Instituto Gea – Ética e Meio Ambiente e da Transpetro.
A implantação de um jardim de chuva e de uma biovaleta são ações inovadoras que buscam resolver os recorrentes problemas de enxurradas e presença de ratos, objeto de reclamações constantes da vizinhança. A região não conta com microdrenagem, a galeria subterrânea é deficiente e o solo, altamente impermeabilizado. Assim, tanto o jardim quanto a biovaleta teriam a função de drenagem, além de também trazer embelezamento à faixa.

A função dos dois dispositivos adaptados seria diminuir a velocidade da água de chuva e do seu potencial erosivo, bem como tratar essa água para devolver uma parte para a rua e outra parte escoar para o córrego que corta a localidade. Além de drenagem com instalação de britas, serão utilizadas espécies de plantas fitoremediadoras, adequadas para absorver o empoçamento de águas.
O encontro foi acompanhado pela diretora Araci Musolino, do Instituto Gea, que supervisiona o Projeto Faixa Limpa em convênio com a Transpetro (foto).